- it -
é ela & ele.
Informe caos soberano, aquele ser.
E sendo, em mim, invasivo,
é-me,
osso dos meus ossos,
linfa no meu sangue.
Como a isso chamar,
infiltrado em minhas carnes –
implante medular?
Não sei saber.
Pressagio que, assim autônoma,
há muito e em secreto,
a coisa anômala
tenha se autonomeado
indefinitivamente
sujeito-objeto,
intestino em mim,
entranhado poderio,
mas não (m)eu:
- Que importa o outro,
território
apenas?
quinta-feira, setembro 09, 2010
terça-feira, setembro 07, 2010
Um comentário sobre o oráculo "Eu: o mais eficiente ajudante dos meus próprios coveiros", pelo poeta Carlos Henrique Costa, em 4-8-2010
É preciso pensar acerca da eficiência com que assistimos os que nos enterram. Assistimos, passivamente, à execução ritualística com que selam nossos jazigos. Apenas obedecem às ordens de nossos autoboicotes - permissiva fraqueza com que entregamos a vida às mãos de outrem. Eis nossa miséria: sermos o tiro vertical que nos põe a razão na horizontal, e ainda tripudia do homicídio lambuzando com carinho a espátula caprichosa do lacre.
domingo, setembro 05, 2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
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